12 Agosto
Hoje me mudei para minha nova casa no estado da Pennsylvania. Que paz! Tudo aqui é tão bonito. As montanhas são tão majestosas. Quase que não posso esperar para vê-las cobertas de eve. Que bom haver deixado para trás o calor, a umidade, o tráfego, a violência, a poluição e aqueles brasileiros mal-ducados de São Paulo. Isto sim que é vida.
4 Outubro
Pennsylvania é o lugar mais bonito que já vi em minha vida. As folhas passaram por todos os tons de cor entre o vermelho e o laranja. Que bom ter as quatro estações. Saímos a passear pelos bosques e, pela primeira vez, vi um ervo. São tão ágeis, tão elegantes, é um dos animais mais vistosos que jamais vi. Isto deve ser o paraíso. Espero que nee logo. Isto sim é que é vida.
11 Novembro
Logo começará a temporada de caça aos cervos. Não posso imaginar como alguém pode matar uma dessas criaturas de Deus. Já chegou o inverno. Espero que neve logo. Isto sim é que é vida!
2 Dezembro
Ontem à noite nevou. Despertei e encontrei tudo coberto de uma camada branca. Parece um cartão postal... uma foto. Saí a tirar a neve dos degraus e a passar a pá na entrada. Rolei nela e logo tive uma batalha de bolas de neve com os vizinhos (eu ganhei) e, quando a niveladora de neve passou, tive que voltar a passar a pá. Que bonita a neve! Parecem bolas de algodão espalhadas por todos os lados. Que lugar tão bonito! Pennsylvania sim é que é vida.
12 Dezembro
Ontem à noite voltou a nevar. Que encanto. A niveladora voltou a sujar a entrada, mas bom... que vamos fazer, de todas maneiras, isto sim é que é vida.
19 Dezembro
Ontem à noite nevou outra vez. Não pude limpar a entrada por completo porque, antes que acabasse, já havia passado a niveladora, assim, hoje, não pude ir ao trabalho. Estou um pouco cansado de passar a pá nessa neve. Droga de niveladora! Mas, que vida!
22 Dezembro
Ontem à noite voltou a cair neve, ou melhor dito... merda branca. Tenho as mãos cheias de calos por causa da pá. Creio que a niveladora me vigia desde a esquina e espera que eu acabe de tirar a neve com a pá para passar.
25 Dezembro
Feliz Natal ... branco, mas branco de verdade, porque está cheio de merda branca. Se pego o filho da mãe que dirige esta niveladora, juro que o mato. Não entendo porque não usam mais sal nas ruas para que se derreta mais rápido este gelo de merda.
27 Dezembro
Ontem à noite ainda caiu mais dessa merda branca. Já são três dias direto que não saio. Nada mais faço senão passar a pá na neve depois que passa a bosta da niveladora. Não posso ir a lugar algum. O carro está enterrado debaixo de uma montanha de merda branca. O noticiário disse que esta noite vai cair umas 10 polegadas a mais de neve. Não posso acreditar!
28 Dezembro
O idiota do noticiário se equivocou outra vez. Não foram 10 polegadas de neve... caíram 34 polegadas mais dessa merda! Seguindo assim, a neve não se derreterá nem no verão. Agora resulta que a niveladora quebrou perto daqui e o sacana do motorista veio me pedir uma pá. Que descarado! Disse-lhe que já tinha quebrado 6 pás limpando a merda que ele me havia deixado diariamente. Assim quebrei a pá na cabeça daquele imbecil. Que bosta. Que saco!
4 Janeiro
Ao fim, hoje pude sair de casa. Fui buscar comida e um cervo de merda se meteu diante do carro e o atropelei. Azar o dele! O conserto do carro vai me sair uns três mil dólares. Estes animais de merda deviam ser envenenados. Oxalá os caçadores tivessem acabado com eles o ano passado. A temporada de caça deveria durar o ano inteiro.
15 Março
Escorreguei no gelo que ainda há nesta puta cidade e quebrei uma perna. Ontem à noite sonhei estar sob uma palmeira.
3 Maio
Quando me tiraram o gesso, levei o carro ao mecânico. Ele disse que o assoalho estava todo enferrujado por baixo, por culpa do sal de merda que jogaram na ruas. Será que esses cornos não têm outra forma de derreter o gelo?
10 Maio
Mudei-me outra vez para São Paulo. Isto sim que é vida! Que delicia! Calor, umidade, tráfego, violência, poluição e falta de educação. A verdade é que qualquer um que imagine morar nessa Pennsylvania de merda tão solitária e fria é um retardado... ou deve estar louco! Isto sim é que é vida!
segunda-feira, julho 31, 2006
sexta-feira, julho 28, 2006
SPAM!!!!

Enquanto você lê este texto, bilhões de e-mails inúteis entopem o tráfego da Internet e enchem caixas postais mundo afora.
A empresa de consultoria em segurança MessageLabs informa que mais da metade de todo o tráfego de e-mails da Internet é constituído por spam (55,31% foi a média registrada dos meses de abril, maio e junho de 2006).
Isso equivale a mais de 30 bilhões de mensagens não solicitadas a cada dia carregando bobagens e propagandas, quando não programas maléficos.
Por isso aqui vão algumas dicas de conduta para utilização do e-mail
01- O seu perfil do Orkut NÃO será deletado se vc não repassar um e-mail para todos os seus amigos.
02- O Orkut NÃO vai ser pago a partir do mês que vem.
03- Grandes empresas NÃO usam correspondência do tipo corrente. A Microsoft e a AOL NÃO estão oferecendo US$ 1,00 a cada repasse de e-mail, e a Ericsson NÃO está doando celulares de graça.
04- A AMBEV e a NESTLÉ NÃO estão dando kits gratuitos para quem repassar e-mails e mandar confirmação para o endereço indicado.
05- NÃO é porque alguém escreveu, quatro degraus anteriores da pirâmide, que é verdade (observe, é + uma mera mentira).
06- NÃO existe uma organização de ladrões de fígado. Ninguém está acordando numa banheira cheia de gelo, mesmo se um amigo jurar que isto aconteceu ao primo do amigo dele.
07- Existem mulheres que estão realmente sofrendo no Afeganistão, e as finanças de diversas empresas filantrópicas estão vulneráveis, mas reenviar um mail NÃO ajudará esta causa. Se você quiser ajudar, procure seu deputado, a Anistia Internacional ou a Cruz Vermelha. Os ''abaixo-assinado'' geralmente são falsos, e nada significam para quem detém o poder para fazer alguma coisa sobre o que está sendo denunciado. São meios de obterem endereços eletrônicos.
08- NÃO existe nenhum projeto para ser votado no Congresso que reduzirá a área da Floresta Amazônica em 50%; e nem para deixar de cobrar pedágio; portanto NÃO perca tempo nem "pague mico" assinando e repassando aqueles furiosos abaixo-assinados de protesto, ou comunicando este tipo de coisa.
09- Você NÃO vai morrer nem ter azar no amor se arrebentar uma corrente. Sejamos inteligentes e recusemos essa ajuda a hackers e spammers (propagandas).
10- Escrever um mail ou enviar qualquer coisa pela Internet é fácil... NÃO acredite automaticamente em tudo. Observe o texto, reflita, analise tudo isto antes de repassar aos amigos.
11- Quando nós recebemos mensagens pedindo ajuda para alguém, com alguma foto comovente (por exemplo alguém com câncer no cérebro), NÃO repasse apenas "pra fazer a sua parte ",... pode haver alguém cheio de má intenção, por traz deste e-mail... verifique a veracidade das informações... Afinal, próximo de sua casa, há sempre alguém carente que vc poderá ajudar, se esta for sua opção de vida. E a pessoa da foto mesmo tendo câncer no cérebro não receberá nada por cada e-mail repassado. Além disso, hoje ela já estar uns 10 anos mais velha, viva e com a saúde melhor que a sua!
12- O numero de telefone de pai que está desesperado por sua filha que sumiu já foi desabilitado faz muito tempo. E a menina da foto nunca foi seqüestrada, hoje provavelmente ela deva ter uns 19 anos trabalhando em uma empresa qualquer e possivelmente ganhando mais dinheiro que vc.
13- Cuidado! Muito cuidado com mensagens-lista de dados de pessoas, que a cada um vai assinando, colocando seus endereços e telefones reais, repassando... Podem facilmente serem utilizados por assaltantes, seqüestradores, etc.
14- A Microsoft a AOL e a CNN NÃO fazem correntes informando sobre novos vírus superpoderosos.
15- Se você enviar aquele e-mail do SALMO-23 ou com a imagem de Nsa. Senhora para sei lá quantas pessoal, a única coisa maravilhosa que vai acontecer com vc será a descoberta de que nada mudou na sua vida.
16- Luiz Fernando Veríssimo não fica escrevendo e-mail de protesto para serem repassados como correntes.
17- Assim como Luiz Fernando Veríssimo, nenhum respeitado Jornalista faz qualquer corrente de protesto contra o nosso governo ou as políticas dos governos de outros países.
quarta-feira, julho 26, 2006
A imprtância dos Palavrões
Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.
Sem que isso signifique a "vulgarização" do idioma, mas apenas sua maior aproximação com a gente simples das ruas e dos escritórios, seus sentimentos, suas emoções, seu jeito, sua índole.
"Pra caralho", por exemplo.
Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão
matemática.
A Via- Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?
No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!", assim como o "Absolutamente Não" já soam sem nenhuma credibilidade.
O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto.
Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida.
Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Caetano Veloso.
Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional.
Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato Puta-que-o-pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.
E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"?
E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no meio do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável! , se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no meio do seu cu!".
Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!".
Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa.
Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!". Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta.
"Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho (a) mesmo? Então foda- se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal.
Liberdade, igualdade, fraternidade e Foda-se!.
(Luís Fernando Veríssimo)
Sem que isso signifique a "vulgarização" do idioma, mas apenas sua maior aproximação com a gente simples das ruas e dos escritórios, seus sentimentos, suas emoções, seu jeito, sua índole.
"Pra caralho", por exemplo.
Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão
matemática.
A Via- Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?
No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!", assim como o "Absolutamente Não" já soam sem nenhuma credibilidade.
O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto.
Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida.
Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Caetano Veloso.
Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional.
Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato Puta-que-o-pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.
E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"?
E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no meio do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável! , se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no meio do seu cu!".
Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!".
Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa.
Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!". Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta.
"Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho (a) mesmo? Então foda- se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal.
Liberdade, igualdade, fraternidade e Foda-se!.
(Luís Fernando Veríssimo)
terça-feira, julho 18, 2006
Taxas...

Depois de pagar esse absurdo de imposto ainda temos um medíocre e péssimo retorno nos bens e servicos oferecidos pelo Governo
IBPT - INSTITUTO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Percentual de Tributos sobre o Preço Final
PRODUTO % Tributos/preço final
Mesa de madeira 30,57%
Cadeira de madeira 30,57%
Sofá de madeira/plástico 34,50%
Armário de madeira 30,57%
Cama de madeira 30,57%
Motocicleta de até 125 cc 44,40%
Motocicleta acima de 125 cc 49,78%
Bicicleta 34,50%
Vassoura 26,25%
Tapete 34,50%
Passagens aéreas 8,65%
Transporte Rod. Interestadual Passageiros 16,65%
Transporte Rod. Interestadual Cargas 21,65%
Transporte Aéreo de Cargas 8,65%
Transporte Urbano Passag. - Metropolitano 22,98%
MEDICAMENTOS 36%
CONTA DE ÁGUA 29,83%
CONTA DE LUZ 45,81%
CONTA DE TELEFONE 47,87%
Cigarro 81,68%
Gasolina 57,03%
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS
Carne bovina 18,63%
Frango 17,91%
Peixe 18,02%
Sal 29,48%
Trigo 34,47%
Arroz 18%
Óleo de soja 37,18%
Farinha 34,47%
Feijão 18%
Açúcar 40,4%
Leite 33,63%
Café 36,52%
Macarrão 35,20%
Margarina 37,18%
Margarina 37,18%
Molho de tomate 36,66%
Ervilha 35,86%
Milho verde 37,37%
Biscoito 38,5%
Chocolate 32%
Achocolatado 37,84%
Ovos 21,79%
Frutas 22,98%
Álcool 43,28%
Detergente 40,50%
Saponáceo 40,50%
Sabão em barra 40,50%
Sabão em pó 42,27%
Desinfetante 37,84%
Água sanitária 37,84%
Esponja de aço 44,35%
PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE
Sabonete 42%
Xampu 52,35%
Condicionador 47,01%
Desodorante 47,25%
Aparelho de barbear 41,98%
Papel Higiênico 40,50%
Pasta de Dente 42,00%
MATERIAL ESCOLAR
Caneta 48,69%
Lápis 36,19%
Borracha 44,39%
Estojo 41,53%
Pastas plásticas 41,17%
Agenda 44,39%
Papel sulfite 38,97%
Livros 13,18%
Papel 38,97%
Agenda 44,39%
Mochilas 40,82%
Régua 45,85%
Pincel 36,90%
Tinta plástica 37,42%
BEBIDAS
Refresco em pó 38,32%
Suco 37,84%
Água 45,11% >>> >>> lembram do delfim que dizia que agua era superfluo
Cerveja 56%
Cachaça 83,07%
Refrigerante 47%
CD 47,25%
DVD 51,59%
Brinquedos 41,98%
LOUÇAS
Pratos 44,76%
Copos 45,60%
Garrafa térmica 43,16%
Talheres 42,70%
Panelas 44,47%
PRODUTOS DE CAMA, MESA E BANHO
Toalhas - (mesa e banho) 36,33%
Lençol 37,51%
Travesseiro 36%
Cobertor 37,42%
Automóvel 43,63%
ELETRODOMÉSTICOS
Fogão 39,50%
Microondas 56,99%
Ferro de Passar 44,35%
Telefone Celular 41,00%
Liquidificador 43,64%
Ventilador 43,16%
Refrigerador 47,06%
Vídeo-cassete 52,06%
Aparelho de som 38,00%
Computador 38,00%
Batedeira 43,64%
Roupas 37,84%
Sapatos 37,37%
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Casa popular 49,02%
Telha 34,47%
Tijolo 34,23%
Vaso sanitário 44,11%
Tinta 45,77%
Fertilizantes 27,07%
Móveis (estantes, cama, armários) 37,56%
Mensalidade Escolar 37,68% (COM ISS DE 5%)Taxas
Praia da Lagoinha - CE
Localizada a 124 quilômetros de Fortaleza, próxima a Paracuru, a praia da Lagoinha é com certeza um dos cartões postais do Ceará. Com 15 Km de extensão, sua paisagem é composta de uma larga faixa de areia fina e escura , lagoas de água doce, coqueiros e um mar verde de deixar qualquer um de boca aberta.
Quem visita a Lagoinha tem certeza que esta é a praia dos sonhos. Uma paisagem de cinema contracena com jangadas e um povo muito tranquilo e feliz.

O local servia antigamente como porto para piratas franceses e, diz a lenda, que em baixo das dunas de Lagoa da Barra existem tesouros enterrados, porém ninguém nunca achou nada. Mas com tantas riquesas naturais, quem precisa de tesouros ?
Em uma das extremidades da Lagoinha se encontra a paisagem mais bela desta praia, e talvez de todo o Ceará. Entre duas dunas avermelhadas, repletas por coqueiros em meio à encosta, a praia faz uma espécie de meia-lua que desemboca em arrecifes no mar.
Quem visita a Lagoinha tem certeza que esta é a praia dos sonhos. Uma paisagem de cinema contracena com jangadas e um povo muito tranquilo e feliz.

O local servia antigamente como porto para piratas franceses e, diz a lenda, que em baixo das dunas de Lagoa da Barra existem tesouros enterrados, porém ninguém nunca achou nada. Mas com tantas riquesas naturais, quem precisa de tesouros ?
Em uma das extremidades da Lagoinha se encontra a paisagem mais bela desta praia, e talvez de todo o Ceará. Entre duas dunas avermelhadas, repletas por coqueiros em meio à encosta, a praia faz uma espécie de meia-lua que desemboca em arrecifes no mar.
Porquinho da India

Apesar do seu nome, a origem desta espécie está na América do Sul, onde um parente selvagem do nosso porquinho doméstico, pode ser ainda hoje encontrado, nas regiões do Noroeste e Sudeste deste continente, tendo sido domesticados pelos Incas, muito antes dos primeiros europeus terem por lá aportado.
Como animal de estimação, o Porquinho da Índia tem vindo a ser promovido, nos últimos anos, a um patamar muito interessante.
Introduzido na Europa pelos Espanhois no século XVI, os porquinhos rapidamente se popularizaram e começaram a ser criados em vários países europeus no século XVIII.
Nos primórdios do século XIX foram organizadas as primeiras Exposições de várias raças em Inglaterra, julgadas por um Standard de Raças. Hoje em dia existem muitos criadores e fãs de porquinhos por todo o mundo.
Em Portugal, ainda há poucos anos, os Porquinhos da Índia eram considerados apenas como petisco culinário em algumas regiões do país, mas o interesse por eles como animal de companhia está a crescer rápidamente, existindo já alguns criadores portugueses que fazem criação das mais diferentes raças e que têm interesse em mostrá-las.
O carácter carinhoso e o seu ar de mascote, levou a que fosse cada vez mais acarinhado e faz dele um caso de sucesso como animal de companhia.
Manter um Porquinho da Índia é relativamente fácil, não precisa de uma gaiola muito grande (no mínimo 40x60cm, mas quanto maior, melhor!), não é ruidoso e não tem cheiro intenso.
Devem ainda ter a possibilidade de fazer exercício diário fora das gaiolas, de maneira a manterem a forma.
As gaiolas devem ser limpas com muita frequência de modo a evitar cheiros.
A cama deve ser feita com aparas de madeira ou outro material próprio que se pode encontrar nas lojas de animais.
Deve estar sempre disponivel água em bebedouro próprio, com esfera rotativa.
A alimentação deve ser feita à base de feno e de ração própria para Porquinhos da Índia enriquecida com Vitamina C. Diariamente devem ser oferecidos frutas e vegetais frescos.
Os Porquinhos da Índia mais comuns são tricolores de pêlo curto, mas existe uma grande variedade de raças e cores.
Em adulto, o seu tamanho pode atingir os 25 cm e o seu peso entre 750 e mais de 1kg.
A sua esperança de vida varia entre os 5 e os 8 anos.
New Boeing 797
Boeing ameaça a Airbus com seu gigantesco B-797, a Asa voadora.

A Boeing está desenvolvendo um jato para 1000 passageiros que poderá mudar a indústria aeronáutica dos próximos 100 anos. O conceito radical que funde asa e fuselagem, foi desenvolvido pela Boeing em cooperação com o NASA Langley Research Center.
O enorme aeroplano possui uma envergadura de 265 pés, 54 pés maior que os 211 pés do 747, e foi concebido para aproveitar os terminais criados para o Airbus A380 (555 assentos) com 262 pés de envergadura.
O novo 797 é uma resposta direta ao Airbus A380 que acumulou cerca de 159 pedidos, mas até o momento não transportou um único passageiro.
A Boeing abandonou a idéia de prolongar a fuselagem do 747, que daria origem ao gigantesco 747X, em 2003, após detectar o baixo interesse das companhias aéreas, mas continuou o desenvolvimento do 797, trabalhando secretamente em seu Centro de pesquisa em Long Beach
O desenvolvimento do Airbus A380, iniciado em 1999, consumiu até agora $13 bilhões e perde vantagem por conservar o velho estilo tubular, empregado a décadas. Entre as vantagens do novo conceito da asa voadora, estão o aumento em 50% da relação sustentação x arrasto e a redução de peso em 25%, o que o torna 33% mais eficiente que o A380.

A maior rigidez da estrutura é outro fator fundamental deste novo conceito, reduzindo a turbulência e gerando menores esforços à estrutura que, adicionado a sua eficiência, dá ao 797 um elevado alcance (8800 milhas náuticas), com seus 1000 passageiros voando confortavelmente a uma velocidade mach .88 ou 654 mph (1046km/h) , outra vantagem em relação ao A380 de fuselagem tubular com 570 mph (912 km/h).
A data exata para sua introdução é incerta, contudo as linhas de batalha estão claramente delineadas na guerra de altas apostas da supremacia aérea civil.

A Boeing está desenvolvendo um jato para 1000 passageiros que poderá mudar a indústria aeronáutica dos próximos 100 anos. O conceito radical que funde asa e fuselagem, foi desenvolvido pela Boeing em cooperação com o NASA Langley Research Center.
O enorme aeroplano possui uma envergadura de 265 pés, 54 pés maior que os 211 pés do 747, e foi concebido para aproveitar os terminais criados para o Airbus A380 (555 assentos) com 262 pés de envergadura.
O novo 797 é uma resposta direta ao Airbus A380 que acumulou cerca de 159 pedidos, mas até o momento não transportou um único passageiro.
A Boeing abandonou a idéia de prolongar a fuselagem do 747, que daria origem ao gigantesco 747X, em 2003, após detectar o baixo interesse das companhias aéreas, mas continuou o desenvolvimento do 797, trabalhando secretamente em seu Centro de pesquisa em Long Beach
O desenvolvimento do Airbus A380, iniciado em 1999, consumiu até agora $13 bilhões e perde vantagem por conservar o velho estilo tubular, empregado a décadas. Entre as vantagens do novo conceito da asa voadora, estão o aumento em 50% da relação sustentação x arrasto e a redução de peso em 25%, o que o torna 33% mais eficiente que o A380.

A maior rigidez da estrutura é outro fator fundamental deste novo conceito, reduzindo a turbulência e gerando menores esforços à estrutura que, adicionado a sua eficiência, dá ao 797 um elevado alcance (8800 milhas náuticas), com seus 1000 passageiros voando confortavelmente a uma velocidade mach .88 ou 654 mph (1046km/h) , outra vantagem em relação ao A380 de fuselagem tubular com 570 mph (912 km/h).
A data exata para sua introdução é incerta, contudo as linhas de batalha estão claramente delineadas na guerra de altas apostas da supremacia aérea civil.
sábado, julho 15, 2006
O Sorvete de Baunilha e a GM
A história ou "causo", como está sendo batizada aqui no Brasil, começa quando o gerente da divisão de carros da Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa carta de reclamação de um cliente. Eis o que ele escreveu:
"Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não os culpo por não me responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em nossa família, que é a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos este hábito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo. Recentemente comprei um novo Pontiac e desde então minhas idas à sorveteria se transformaram num problema. Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando volto da loja para casa, o carro não funciona . Se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente. Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer minha reclamação, o fato é que estou muito irritado com meu Pontiac modelo 99."
A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o presidente da empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação. Ele resolveu levar a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta. O funcionário e o reclamante, um senhor bem-sucedido na vida e dono de vários carros, foram juntos à sorveteria no fatídico Pontiac. O engenheiro sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou. O funcionário da GM voltou nos dias seguintes, à mesma hora, e fez o mesmo trajeto, e só variou o sabor do sorvete. Mais uma vez, o carro só não pegava na volta, quando o sabor escolhido era baunilha. O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências diárias, anotando todos os detalhes possíveis. Depois de duas semanas, chegou até a primeira grande descoberta. Quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque este tipo de sorvete estava bem na frente. Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha em comparação com o tempo dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar. Com isso, os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea. A partir deste episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a partir da linha 99. Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha. A GM distribuiu também um memorando interno exigindo que seus funcionários levem a sério até as reclamações mais estapafúrdias "porque pode ser que uma grande inovação esteja por atrás de um sorvete de baunilha", diz a carta da GM. Isso serve para as empresas nacionais que não têm o costume de dar atenção a seus clientes, tratando-os até mal. Com certeza esse consumidor americano comprará um outro Pontiac, "porque qualidade não está dentro da empresa, está também no atendimento que despendemos aos nossos clientes."
"Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não os culpo por não me responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em nossa família, que é a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos este hábito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo. Recentemente comprei um novo Pontiac e desde então minhas idas à sorveteria se transformaram num problema. Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando volto da loja para casa, o carro não funciona . Se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente. Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer minha reclamação, o fato é que estou muito irritado com meu Pontiac modelo 99."
A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o presidente da empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação. Ele resolveu levar a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta. O funcionário e o reclamante, um senhor bem-sucedido na vida e dono de vários carros, foram juntos à sorveteria no fatídico Pontiac. O engenheiro sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou. O funcionário da GM voltou nos dias seguintes, à mesma hora, e fez o mesmo trajeto, e só variou o sabor do sorvete. Mais uma vez, o carro só não pegava na volta, quando o sabor escolhido era baunilha. O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências diárias, anotando todos os detalhes possíveis. Depois de duas semanas, chegou até a primeira grande descoberta. Quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque este tipo de sorvete estava bem na frente. Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha em comparação com o tempo dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar. Com isso, os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea. A partir deste episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a partir da linha 99. Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha. A GM distribuiu também um memorando interno exigindo que seus funcionários levem a sério até as reclamações mais estapafúrdias "porque pode ser que uma grande inovação esteja por atrás de um sorvete de baunilha", diz a carta da GM. Isso serve para as empresas nacionais que não têm o costume de dar atenção a seus clientes, tratando-os até mal. Com certeza esse consumidor americano comprará um outro Pontiac, "porque qualidade não está dentro da empresa, está também no atendimento que despendemos aos nossos clientes."
"Cuidado com os Burros Motivados"
Fonte: Isto é
Observador contumaz das manias humanas, Roberto Shinyashiki está cansado dos jogos de aparência que tomaram conta das corporações e das famílias. Nas entrevistas de emprego, por exemplo, os candidatos repetem o que imaginam que deve ser dito. Num teatro constante, são todos felizes, motivados, corretos, embora muitas vezes pequem na competência. Dizem-se perfeccionistas: ninguém comete falhas, ninguém erra. Como Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa) em Poema em linha reta, o psiquiatra não compartilha da síndrome de super-heróis. “Nunca conheci quem tivesse levado porrada na vida (...) Toda a gente que eu conheço e que fala comigo nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, nunca foi senão príncipe”, dizem os versos que o inspiraram a escrever Heróis de verdade (Editora Gente, 168 págs., R$ 25). Farto de semideuses, Roberto Shinyashiki faz soar seu alerta por uma mudança de atitude. “O mundo precisa de pessoas mais simples e verdadeiras.”
ISTOÉ – Quem são os heróis de verdade?
Roberto Shinyashiki – Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes. E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados. Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu a pena porque não conseguiu ter o carro nem a casa maravilhosa. Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa possa se orgulhar da mãe. O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros. São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.
ISTOÉ – O sr. citaria exemplos?
Roberto Shinyashiki - Dona Zilda Arns, que não vai a determinados programas de tevê nem aparece de Cartier, mas está salvando milhões de pessoas. Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia. Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis. Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem. Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito “100% Jardim Irene”. É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes. O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana. Em países como Japão, Suécia e Noruega, há mais suicídio do que homicídio. Por que tanta gente se mata? Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher que, embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um emprego que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.
ISTOÉ – Qual o resultado disso?
Roberto Shinyashiki - Paranóia e depressão cada vez mais precoces. O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece. A única coisa que prepara uma criança para o futuro é ela poder ser criança. Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas. Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.
ISTOÉ – Por quê?
Roberto Shinyashiki - O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento. É contratado o sujeito com mais marketing pessoal. As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência. Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras. Disse que ela não parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas, como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas. Contratei na hora. Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.
ISTOÉ – Há um script estabelecido?
Roberto Shinyashiki - Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um presidente de multinacional no programa O aprendiz? “Qual é seu defeito?” Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal: “Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar.” É exatamente o que o chefe quer escutar. Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido? É contratado quem é bom em conversar, em fingir. Da mesma forma, na maioria das
vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder. O vice-presidente de uma das maiores empresas do planeta me disse: “Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir.” Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor?
ISTOÉ – Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?
Roberto Shinyashiki - Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência. Cuidado com os burros motivados. Há muita gente motivada fazendo besteira. Não adianta você assumir uma função para a qual não está preparado. Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão. Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso para o qual eu não estava preparado. Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia. O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.
ISTOÉ – Está sobrando auto-estima?
Roberto Shinyashiki - Falta às pessoas a verdadeira auto-estima. Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa. Antes, o ter conseguia substituir o ser. O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom. Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer. As pessoas parece que sabem, parece que fazem, parece que acreditam. E poucos são humildes para confessar que não sabem. Há muitas mulheres solitárias no Brasil que preferem dizer que é melhor assim. Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem.
ISTOÉ – Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?
Roberto Shinyashiki - Isso vem do vazio que sentimos. A gente continua valorizando os heróis. Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem vai salvar o time? O técnico. Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta. O problema é que eles não vão salvar nada! Tive um professor de filosofia que dizia: “Quando você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham.” Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia. Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo. A gente tem de parar de procurar super-heróis. Porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.
ISTOÉ – O conceito muda quando a expectativa não se comprova?
Roberto Shinyashiki - Exatamente. A gente não é super-herói nem superfracassado. A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza. Não há nada de errado nisso. Hoje, as pessoas estão questionando o Lula em parte porque
acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram. A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.
ISTOÉ – É comum colocar a culpa nos outros?
Roberto Shinyashiki - Sim. Há uma tendência a reclamar, dar desculpas e acusar alguém. Eu vejo as pessoas escondendo suas humanidades. Todas as empresas definem uma meta de crescimento no começo do ano. O presidente estabelece que a meta é crescer 15%, mas, se perguntar a ele em que está baseada essa expectativa, ele não vai saber responder. Ele estabelece um valor aleatoriamente, os diretores fingem que é factível e os vendedores já partem do princípio de que a meta
não será cumprida e passam a buscar explicações para, no final do ano, justificar. A maioria das metas estabelecidas no Brasil não leva em conta a evolução do setor. É uma chutação total.
ISTOÉ – Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?
Roberto Shinyashiki - Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente. Há várias coisas que eu queria e não consegui. Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos. Com uma criança especial, eu aprendi que ou eu a amo do jeito que ela é ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse. Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo. O resto foram apostas e erros. Dia desses apostei na edição de um livro que não deu certo. Um amigão me perguntou: “Quem decidiu publicar esse livro?” Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.
ISTOÉ – Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?
Roberto Shinyashiki - O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três fraquezas. A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é
buscar segurança. Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram. Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno. Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards. Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates. O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.
"O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta.É contratado o sujeito com mais marketing pessoal"
ISTOÉ – Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Roberto Shinyashiki - A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade. A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. A segunda loucura é: “Você tem de estar feliz todos os dias.” A terceira é: “Você tem que comprar tudo o que puder.” O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: “Você tem de fazer as coisas do jeito certo.” Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você precisa ser feliz tomando sorvete, levando os filhos para brincar.
ISTOÉ – O sr. visita mestres na Índia com freqüência. Há alguma parábola que o sr. aprendeu com eles que o ajude a agir?
Roberto Shinyashiki - Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: “Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero ser feliz.” Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis. Uma história que aprendi na Índia me ensinou muito. O sujeito fugia de um urso e caiu em um barranco. Conseguiu se pendurar em algumas raízes. O urso tentava pegá-lo. Embaixo, onças pulavam para agarrar seu pé. No maior sufoco, o sujeito olha para o lado e vê um arbusto com um morango. Ele pega o morango, admira sua beleza e o saboreia. Cada vez mais nós temos ursos e onças à nossa volta. Mas é preciso comer os morangos.

ISTOÉ – Quem são os heróis de verdade?
Roberto Shinyashiki – Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes. E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados. Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu a pena porque não conseguiu ter o carro nem a casa maravilhosa. Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa possa se orgulhar da mãe. O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros. São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.
ISTOÉ – O sr. citaria exemplos?
Roberto Shinyashiki - Dona Zilda Arns, que não vai a determinados programas de tevê nem aparece de Cartier, mas está salvando milhões de pessoas. Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia. Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis. Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem. Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito “100% Jardim Irene”. É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes. O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana. Em países como Japão, Suécia e Noruega, há mais suicídio do que homicídio. Por que tanta gente se mata? Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher que, embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um emprego que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.
ISTOÉ – Qual o resultado disso?
Roberto Shinyashiki - Paranóia e depressão cada vez mais precoces. O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece. A única coisa que prepara uma criança para o futuro é ela poder ser criança. Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas. Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.
ISTOÉ – Por quê?
Roberto Shinyashiki - O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento. É contratado o sujeito com mais marketing pessoal. As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência. Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras. Disse que ela não parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas, como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas. Contratei na hora. Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.
ISTOÉ – Há um script estabelecido?
Roberto Shinyashiki - Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um presidente de multinacional no programa O aprendiz? “Qual é seu defeito?” Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal: “Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar.” É exatamente o que o chefe quer escutar. Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido? É contratado quem é bom em conversar, em fingir. Da mesma forma, na maioria das
vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder. O vice-presidente de uma das maiores empresas do planeta me disse: “Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir.” Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor?
ISTOÉ – Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?
Roberto Shinyashiki - Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência. Cuidado com os burros motivados. Há muita gente motivada fazendo besteira. Não adianta você assumir uma função para a qual não está preparado. Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão. Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso para o qual eu não estava preparado. Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia. O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.
ISTOÉ – Está sobrando auto-estima?
Roberto Shinyashiki - Falta às pessoas a verdadeira auto-estima. Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa. Antes, o ter conseguia substituir o ser. O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom. Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer. As pessoas parece que sabem, parece que fazem, parece que acreditam. E poucos são humildes para confessar que não sabem. Há muitas mulheres solitárias no Brasil que preferem dizer que é melhor assim. Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem.
ISTOÉ – Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?
Roberto Shinyashiki - Isso vem do vazio que sentimos. A gente continua valorizando os heróis. Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem vai salvar o time? O técnico. Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta. O problema é que eles não vão salvar nada! Tive um professor de filosofia que dizia: “Quando você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham.” Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia. Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo. A gente tem de parar de procurar super-heróis. Porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.
ISTOÉ – O conceito muda quando a expectativa não se comprova?
Roberto Shinyashiki - Exatamente. A gente não é super-herói nem superfracassado. A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza. Não há nada de errado nisso. Hoje, as pessoas estão questionando o Lula em parte porque
acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram. A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.
ISTOÉ – É comum colocar a culpa nos outros?
Roberto Shinyashiki - Sim. Há uma tendência a reclamar, dar desculpas e acusar alguém. Eu vejo as pessoas escondendo suas humanidades. Todas as empresas definem uma meta de crescimento no começo do ano. O presidente estabelece que a meta é crescer 15%, mas, se perguntar a ele em que está baseada essa expectativa, ele não vai saber responder. Ele estabelece um valor aleatoriamente, os diretores fingem que é factível e os vendedores já partem do princípio de que a meta
não será cumprida e passam a buscar explicações para, no final do ano, justificar. A maioria das metas estabelecidas no Brasil não leva em conta a evolução do setor. É uma chutação total.
ISTOÉ – Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?
Roberto Shinyashiki - Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente. Há várias coisas que eu queria e não consegui. Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos. Com uma criança especial, eu aprendi que ou eu a amo do jeito que ela é ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse. Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo. O resto foram apostas e erros. Dia desses apostei na edição de um livro que não deu certo. Um amigão me perguntou: “Quem decidiu publicar esse livro?” Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.
ISTOÉ – Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?
Roberto Shinyashiki - O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três fraquezas. A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é
buscar segurança. Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram. Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno. Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards. Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates. O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.
"O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta.É contratado o sujeito com mais marketing pessoal"
ISTOÉ – Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Roberto Shinyashiki - A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade. A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. A segunda loucura é: “Você tem de estar feliz todos os dias.” A terceira é: “Você tem que comprar tudo o que puder.” O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: “Você tem de fazer as coisas do jeito certo.” Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você precisa ser feliz tomando sorvete, levando os filhos para brincar.
ISTOÉ – O sr. visita mestres na Índia com freqüência. Há alguma parábola que o sr. aprendeu com eles que o ajude a agir?
Roberto Shinyashiki - Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: “Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero ser feliz.” Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis. Uma história que aprendi na Índia me ensinou muito. O sujeito fugia de um urso e caiu em um barranco. Conseguiu se pendurar em algumas raízes. O urso tentava pegá-lo. Embaixo, onças pulavam para agarrar seu pé. No maior sufoco, o sujeito olha para o lado e vê um arbusto com um morango. Ele pega o morango, admira sua beleza e o saboreia. Cada vez mais nós temos ursos e onças à nossa volta. Mas é preciso comer os morangos.
sexta-feira, julho 14, 2006
Familia Barbapapa

Fonte: Mofolândia
Barbapapa, Barbamama, Barbatinta, Barbacuca, Barbaclic, Barbaploc............ Barbalalaaaaaa...
A família Barbapapa era formada por seres que podiam mudar de forma e jeito, como dizia a música de abertura da série em português. Esse é um dos desenhos menos lembrados dos anos 70. Seus episódios eram curtos e bem simples no conteúdo, voltado para crianças na faixa dos 7 aos 10 anos. Um clássico. A série foi produzida no Canadá no final dos anos 70, pela Polyscope / LBS Comunications. Os criadores foram Annette Tison e Talus Taylor.
Membros da família e suas cores
Barbapapa (rosa)
Barbamama (preto)
Barbaclic(azul)
Barbacuca(laranja)
Barbazoo (amarelo)
Barbatinta (preto-peludo)
Barbalala(verde)
Barbaploc (vermelho)
Barbabela (lilás)
quinta-feira, julho 13, 2006
Curiosidades - Sexo...

Gandhi dormia nu ao lado de mulheres para pôr à prova a sua capacidade de abstinência.
Em sua noite de núpcias com Josefina de Beauharnais, o general francês Napoleão Bonaparte (1769-1821) foi mordido pelo cãozinho de estimação dela, Fortuné. Julgando que sua dona estava sendo "atacada", o cachorrinho pulou na cama e abocanhou a perna esquerda do general.
A spice girl Victoria Adams confidenciou que seu namorado, o famoso jogador de futebol David Beckhman, gostava de vestir suas calcinhas. Pesquisa mostrou que 1 em cada 7 ingleses tem esse costume. A maioria, no entanto, disse que não teria coragem de usar calcinhas ao sair de casa. Motivo: medo de sofrer um acidente e terem seu segredo descoberto.
Em 1996, o tenor Luciano Pavarotti separou-se de sua mulher, Adua, depois de 35 anos de casamento. Ele resolveu assumir o romance com sua secretária, Nicoletta Mantovani, que tinha 26 anos na época.
Quando ainda não estava na moda homens famosos posarem nus para revistas no Brasil, o cantor Nélson Gonçalves fez uma declaração surpreendente à revista Playboy em 1998: "Contam por aí que tenho o membro muito grande. E tenho mesmo. São 22 centímetros de comprimento. E é grosso: dá 19 centímetros de circunferência".
A atriz norte-americana Pamela Anderson revelou em uma entrevista que foi estuprada quando adolescente e só se lembrou do ocorrido décadas depois. "Eu bloquiei mentalmente o trauma", disse ela.
Em julho de 2004, a revista European Journal of Neurology divulgou que a causa verdadeira da morte do líder comunista russo Vladimir Lênin foi sífilis, doença infecciosa transmitida sobretudo por contato sexual. Na época de sua morte, em 1924, havia sido divulgado que ele havia morrido por causa de problemas respiratórios.
Uma romena de 66 anos deu a luz a uma criança em 16 de janeiro de 2005 e, com isso, se tornou a mãe mais velha do mundo. A professora universitária Adriana Iliescu se submeteu a tratamentos de fertilidade por nove anos antes de engravidar.
Um casal causou um dos mais graves incêndios de Paris (França) em anos. No dia 19 de abril de 2005, após uma discussão feia com o namorado, uma mulher saiu do restaurante de um hotel jogando pilhas de roupa no chão com raiva. Só que algumas delas caíram sobre velas e deram início ao fogo. O incidente deixou 23 mortos e 50 feridos.
A Sociedade de Cardiologia do Rio de Janeiro constatou que em uma relação sexual na qual se demore 7 minutos para se chegar ao orgasmo, gasta-se energia equivalente a uma caminhada de 700 metros feita em 10 minutos. Além disso, o coração de pessoas entre 20 e 35 anos atingem 130 batimentos por minuto no pico do prazer (em repouso, os batimentos giram em torno de 90 bpm).
A tribo indiana dos Xenxu acredita que as mulheres que tiverem contato sexual à noite e conceberem, terão filhos cegos.
A fábula do chefe perfeito
Pouco tempo depois de o Senhor Deus criar o homem do pó da terra e insuflar-lhe pelas narinas o sopro da vida, transformando-o num ser vivo, todos os órgãos do corpo recém-criado queriam ser o chefe. E os argumentos que cada um deles apresentou para assumir a chefia foram os mais diversos.

O cérebro dizia com a arrogância própria dos cérebros: "Eu penso por todos vocês. Eu sou a inteligência. Eu controlo tudo por meio das ações dos meus neurônios. Então, se alguém aqui tem que ser chefe, esse alguém sou eu."
"Nós é que devemos assumir a chefia, pois somos nós que transportamos todo o corpo aos mais diversos lugares. Ainda que o cérebro queira ir a algum lugar, se nós não quisermos levá-lo então o corpo não vai a lugar algum" falaram as pernas em coro recusando o falacioso argumento da cinzenta massa.
E as mãos: "Isso é pura bobagem. Nós executamos todo o trabalho e é com ele que ganhamos dinheiro para o corpo sobreviver. É com esse dinheiro que todo o resto do corpo se mantém. Nós vamos ser o chefe."
"Onde não há sangue não há vida. Quem manda o sangue a todas as partes do corpo sou eu. Portanto, eu devo ser o escolhido". Foi o que o coração falou tentando deixar de lado toda a emoção do momento.
A certa altura, ninguém entendia mais o que os outros falavam, pois todos falavam ao mesmo tempo, até a própria boca. Os pulmões ficaram arquejantes. Os olhos, irritados. O fígado e os rins reclamavam e, até mesmo, os intestinos se manifestaram provocando um grande mal-estar.
De repente, fez-se um inexplicável silêncio e ouviu-se uma voz muito grave e solene:
- Quem vai ser o chefe sou eu.
Quem falava isso era o Olho do Cu. E todos deram uma sonora gargalhada. Afinal de contas, ele nunca havia sido levado a sério. Nunca nada fizera por merecer qualquer atenção, a não ser alguns ruídos ininteligíveis e fedorentos. E merda, muita merda. Mas o Olho do Cu insistiu:
- Quem vai ser o chefe sou eu. Querem ver?
E mais não disse. Nem fez. Fechou-se em si mesmo, ou em copas como dizem alguns, numa imagem bem apropriada. Enfim, deixou de funcionar.
Em poucos dias, o cérebro não mais conseguia raciocinar direito. Não pensava mais quase nada e o controle, de que ele tanto se orgulhava, quase sucumbiu. Os olhos ficaram embaçados. As pernas não mais se punham em pé e as mãos pendiam flácidas sob braços enfraquecidos. As batidas do coração ficaram imperceptíveis de tão débeis. Os pulmões estavam nas últimas. Todos sobreviviam com dificuldade. O corpo estava à beira da falência total: a morte.
Sem alternativa, todos os órgãos concordaram em reunir-se ao final do expediente. A essa altura, você, inteligente e perspicaz leitor já deve ter imaginado qual o desfecho da reunião. Isso mesmo: o Olho do Cu foi designado, aclamado e aceito por todos como Chefe.
A partir daí, as coisas começaram a se normalizar. Cada uma das partes do corpo fazia o seu trabalho enquanto o Olho do Cu a tudo observava, organizava e dirigia. Mas, principalmente, fazia o que dele se esperava: merda, muita e muita merda tal como convém a qualquer chefe digno dessa função.
É comum essas fábulas terminarem com uma Moral da História. Para não destoar do padrão, aí vai a grande mensagem:
Não é necessário ser um cérebro nem ter uma grande inteligência para ser o Chefe. Um simples Cu, que passa todo o tempo a fazer merda, pode muito bem ser o Chefe.
E se, neste momento, você estiver em seu trabalho, em sua repartição dê uma olhada de soslaio para o seu chefe e veja se isso não é a pura verdade.

O cérebro dizia com a arrogância própria dos cérebros: "Eu penso por todos vocês. Eu sou a inteligência. Eu controlo tudo por meio das ações dos meus neurônios. Então, se alguém aqui tem que ser chefe, esse alguém sou eu."
"Nós é que devemos assumir a chefia, pois somos nós que transportamos todo o corpo aos mais diversos lugares. Ainda que o cérebro queira ir a algum lugar, se nós não quisermos levá-lo então o corpo não vai a lugar algum" falaram as pernas em coro recusando o falacioso argumento da cinzenta massa.
E as mãos: "Isso é pura bobagem. Nós executamos todo o trabalho e é com ele que ganhamos dinheiro para o corpo sobreviver. É com esse dinheiro que todo o resto do corpo se mantém. Nós vamos ser o chefe."
"Onde não há sangue não há vida. Quem manda o sangue a todas as partes do corpo sou eu. Portanto, eu devo ser o escolhido". Foi o que o coração falou tentando deixar de lado toda a emoção do momento.
A certa altura, ninguém entendia mais o que os outros falavam, pois todos falavam ao mesmo tempo, até a própria boca. Os pulmões ficaram arquejantes. Os olhos, irritados. O fígado e os rins reclamavam e, até mesmo, os intestinos se manifestaram provocando um grande mal-estar.
De repente, fez-se um inexplicável silêncio e ouviu-se uma voz muito grave e solene:
- Quem vai ser o chefe sou eu.
Quem falava isso era o Olho do Cu. E todos deram uma sonora gargalhada. Afinal de contas, ele nunca havia sido levado a sério. Nunca nada fizera por merecer qualquer atenção, a não ser alguns ruídos ininteligíveis e fedorentos. E merda, muita merda. Mas o Olho do Cu insistiu:
- Quem vai ser o chefe sou eu. Querem ver?
E mais não disse. Nem fez. Fechou-se em si mesmo, ou em copas como dizem alguns, numa imagem bem apropriada. Enfim, deixou de funcionar.
Em poucos dias, o cérebro não mais conseguia raciocinar direito. Não pensava mais quase nada e o controle, de que ele tanto se orgulhava, quase sucumbiu. Os olhos ficaram embaçados. As pernas não mais se punham em pé e as mãos pendiam flácidas sob braços enfraquecidos. As batidas do coração ficaram imperceptíveis de tão débeis. Os pulmões estavam nas últimas. Todos sobreviviam com dificuldade. O corpo estava à beira da falência total: a morte.
Sem alternativa, todos os órgãos concordaram em reunir-se ao final do expediente. A essa altura, você, inteligente e perspicaz leitor já deve ter imaginado qual o desfecho da reunião. Isso mesmo: o Olho do Cu foi designado, aclamado e aceito por todos como Chefe.
A partir daí, as coisas começaram a se normalizar. Cada uma das partes do corpo fazia o seu trabalho enquanto o Olho do Cu a tudo observava, organizava e dirigia. Mas, principalmente, fazia o que dele se esperava: merda, muita e muita merda tal como convém a qualquer chefe digno dessa função.
É comum essas fábulas terminarem com uma Moral da História. Para não destoar do padrão, aí vai a grande mensagem:
Não é necessário ser um cérebro nem ter uma grande inteligência para ser o Chefe. Um simples Cu, que passa todo o tempo a fazer merda, pode muito bem ser o Chefe.
E se, neste momento, você estiver em seu trabalho, em sua repartição dê uma olhada de soslaio para o seu chefe e veja se isso não é a pura verdade.
O re-engenheirador-chefe ou re-engenharia e re-engenhadores
Houve uma época em que muito se falou em re-engenharia. O que vinha a ser isso, na realidade, nunca ficou muito bem esclarecido, mas pelo menos três conseqüências advieram dessa coisa:

muita gente perdeu o emprego, muitos livros foram escritos sobre o assunto e muita gente se encheu de dinheiro ludibriando incautos empresários.
E o que é pior: num claro indício de que a estupidez humana não tem limites houve quem comprasse desses tais livros e, até mesmo, quem lesse alguma coisa deles. Algumas pessoas, executivos, chefes e diretores de empresas (algumas estatais) até pediram que lhes fossem lidos em voz alta.
Bom, mas o fato é que certa empresa era uma das patrocinadoras da apresentação de uma famosa orquestra sinfônica. Do programa, constava a Sinfonia Número 8 em si menor de Schubert, a famosa Sinfonia Inacabada. Ingressos foram distribuídos com as diretorias dessa tal empresa.
E chegou o dia do concerto. Um dos diretores não pôde ir ao teatro e deu ao re-engenheirador-chefe o ingresso que havia recebido.
Na manhã seguinte ao concerto, os dois se encontraram, o diretor e o re-engenheirador-chefe, e o diretor fez a clássica pergunta "Então, como foi?" Em vez de responder, como faria qualquer pessoa normal, o re-engenheirador-chefe entregou o relatório que vai abaixo transcrito (com as devidas correções gramaticais). Por razões que o leitor logo vai perceber, ele dedicou todo o relatório à Sinfonia número 8, a Inacabada.
Por um considerável tempo, os trombonistas nada tinham o que fazer e ficavam só olhando os outros músicos tocar. O número deles deve ser reduzido e o pouco que lhes compete deve ser redistribuído entre os demais integrantes da orquestra.
Todos os doze violinos faziam os mesmos gestos e tocavam as mesmas notas. É uma duplicação totalmente desnecessária e o responsável por esse setor deve ser sumariamente demitido. Que se mantenha apenas um dos violinistas. Se for necessário um maior volume de som, que se usem amplificadores. Sai mais barato.
Não faz o menor sentido as trompas ficarem sempre a repetir as mesmas passagens das cordas. Se essas passagens redundantes forem eliminadas, a duração do trabalho pode ser reduzida de 26 minutos para menos de 20.
Algumas passagens exigem grande virtuosismo dos executantes. Virtuoses custam muito mais dinheiro do que simples ajudantes ou, mesmo, paramúsicos. Tais passagens, mais refinadas, devem ser banidas ou simplificadas de modo que possam ser executadas por pessoas com menor qualificação profissional.
Essa Sinfonia - a número 8 - tem dois movimentos. Se o Sr. Schubert tivesse se dedicado mais e concentrado todo seu esforço no primeiro movimento, certamente o segundo movimento seria totalmente desnecessário. Isso traria consideráveis ganhos.
Seja como for, a falta de responsabilidade desse senhor fez com que a obra ficasse, até hoje, por concluir. Se tivesse seguido os nossos princípios e as nossas orientações, certamente teria conseguido terminar o trabalho no tempo que lhe foi destinado ao invés de deixá-lo inacabado

muita gente perdeu o emprego, muitos livros foram escritos sobre o assunto e muita gente se encheu de dinheiro ludibriando incautos empresários.
E o que é pior: num claro indício de que a estupidez humana não tem limites houve quem comprasse desses tais livros e, até mesmo, quem lesse alguma coisa deles. Algumas pessoas, executivos, chefes e diretores de empresas (algumas estatais) até pediram que lhes fossem lidos em voz alta.
Bom, mas o fato é que certa empresa era uma das patrocinadoras da apresentação de uma famosa orquestra sinfônica. Do programa, constava a Sinfonia Número 8 em si menor de Schubert, a famosa Sinfonia Inacabada. Ingressos foram distribuídos com as diretorias dessa tal empresa.
E chegou o dia do concerto. Um dos diretores não pôde ir ao teatro e deu ao re-engenheirador-chefe o ingresso que havia recebido.
Na manhã seguinte ao concerto, os dois se encontraram, o diretor e o re-engenheirador-chefe, e o diretor fez a clássica pergunta "Então, como foi?" Em vez de responder, como faria qualquer pessoa normal, o re-engenheirador-chefe entregou o relatório que vai abaixo transcrito (com as devidas correções gramaticais). Por razões que o leitor logo vai perceber, ele dedicou todo o relatório à Sinfonia número 8, a Inacabada.
Por um considerável tempo, os trombonistas nada tinham o que fazer e ficavam só olhando os outros músicos tocar. O número deles deve ser reduzido e o pouco que lhes compete deve ser redistribuído entre os demais integrantes da orquestra.
Todos os doze violinos faziam os mesmos gestos e tocavam as mesmas notas. É uma duplicação totalmente desnecessária e o responsável por esse setor deve ser sumariamente demitido. Que se mantenha apenas um dos violinistas. Se for necessário um maior volume de som, que se usem amplificadores. Sai mais barato.
Não faz o menor sentido as trompas ficarem sempre a repetir as mesmas passagens das cordas. Se essas passagens redundantes forem eliminadas, a duração do trabalho pode ser reduzida de 26 minutos para menos de 20.
Algumas passagens exigem grande virtuosismo dos executantes. Virtuoses custam muito mais dinheiro do que simples ajudantes ou, mesmo, paramúsicos. Tais passagens, mais refinadas, devem ser banidas ou simplificadas de modo que possam ser executadas por pessoas com menor qualificação profissional.
Essa Sinfonia - a número 8 - tem dois movimentos. Se o Sr. Schubert tivesse se dedicado mais e concentrado todo seu esforço no primeiro movimento, certamente o segundo movimento seria totalmente desnecessário. Isso traria consideráveis ganhos.
Seja como for, a falta de responsabilidade desse senhor fez com que a obra ficasse, até hoje, por concluir. Se tivesse seguido os nossos princípios e as nossas orientações, certamente teria conseguido terminar o trabalho no tempo que lhe foi destinado ao invés de deixá-lo inacabado
terça-feira, julho 11, 2006
A pizza celebra seu dia

PRISCILA VITELLI
Especial para a Gazeta de Ribeirão
Neste domingo, 10 de julho, foi comemorado o Dia Internacional da Pizza.
A pizza brasileira, como a conhecemos hoje, se inspira nos registros da história. É um dos pratos mais populares no mundo, e sua história começa junto com o surgimento do pão. Perto do ano 1000, na cidade de Nápoles, na Itália, aparece o termo "picea" para caracterizar um disco de massa assada com vários ingredientes por cima. Este é o surgimento da pizza mais próxima da que se conhece hoje.
No século 16, a especialidade napolitana passou a ser vendida por ambulantes, o que a caracterizava como um alimento popular. Por vários séculos predominaram as pizzas chamadas brancas, cuja massa de pão ganhava ingredientes mais baratos como alho, toucinho, pequenos peixes fritos e o queijo cacio-cavallo.
Nesta época, o manjericão já despontava como o tempero preferido para a massa. Mas foi só na primeira metade do século XIX que a pizza incorporou o tomate e se tornou realmente popular na Itália e no mundo.
O sabor mais clássico das pizzas é a margherita, que leva mussarela, tomate e manjericão. Conta-se que ela foi servida pela primeira vez em 1889 para a rainha Margherita e o rei Humberto I.
quinta-feira, julho 06, 2006
13 maneiras eficazes de desmotivar alguém
Daniel Godri Junior

Não sou supersticioso, mas geralmente, com exceção do Mário Jorge Lobo Zagallo, o número 13 é visto como um número associado ao azar. Isto é tão verdade que em alguns países não existem o 13º andar nos prédios e nem a poltrona de número 13 nos aviões. Sendo ou não um número do azar, aqui vão 13 dicas que se bem usadas com certeza lhe trarão um azar profissional muito grande: O fracasso como líder e conseqüentemente o seu fracasso profissional.Vamos a elas:
1. Diga para uma pessoa que ela é um erro, que tudo o que ela faz dá errado.
Esta é uma das formas eficazes de incutir em uma pessoa o gene do fracasso. Quando dizemos a uma pessoa que ela é um erro lhe tiramos o seu valor. E quando isto acontece, as pessoas começam a se “vender” por pouco. Por muito pouco largarão o emprego, por muito pouco poderão roubar e desviar dinheiro e enfim, por muito pouco já não se interessarão pelo bem estar da companhia.
2. Não dê confiança a uma pessoa.
Quando não damos confiança a uma pessoa estamos praticamente deixando claro que sabemos que um dia ela irá nos trair. É como se eu dissesse a alguém de maneira indireta “Olha eu estou de olho em você, sei que se der mole você vai me sacanear!” Por incrível que pareça não confiar é a melhor maneira de ser sacaneado. A pessoa pensa “Bem, já que ele espera que eu faça isso, é isto que eu vou fazer!” Claro que confiança nunca foi sinônimo de falta de prudência. É lógico que não vou contratar como financeiro da minha empresa alguém em quem eu não confie, mas existem muitos níveis de confiança para serem praticados.
3. Trate-a como um número.
Quando tratamos as pessoas simplesmente como um número produtivo que pode ser substituído a qualquer momento criamos pessoas individualistas, que não entendem seu papel no processo produtivo. Além disso, a falta de confiança é apontada como sendo uma das principais causa da desmotivação no trabalho.
4. Não ouça suas opiniões e pode-a toda hora.
Além de minar a criatividade, podar as opiniões e não ouvir as pessoas deixam-as desanimadas e imparciais a situação da empresa. Não espere que agindo assim seus funcionários fiquem alguns minutos a mais por dia trabalhando ou que “vistam a camisa da empresa”. Só se sente participante quem opina e vê que ao menos suas sugestões são ouvidas sem interrupções e preconceitos.
5. Quando uma pessoa errar diga pra ela que você sabia que isto ia acontecer.
Ah eu sabia que você não era capaz! Esta é uma maneira poderosa de desmotivar uma pessoa e fazer com que ela desconfie do seu potencial não chegando a se desenvolver. Uma pessoa que ouve muito isto se torna temerosa. Lembro-me de um colega no primeiro grau que todo jogo (todo jogo mesmo!!!) fazia um gol contra. Antes do jogo começar as pessoas já diziam: “Ei, o Fulano fica para o time de vocês!” O nervosismo do rapaz em não fazer gol contra era tão grande que advinhem!? Ele acabava fazendo gol contra.
6. Não reconheça os acertos das pessoas
Embora eu também acredite que as pessoas devem ser as melhores naquilo que fazem independente de qualquer outro motivo tenho a certeza de que reconhecimento é muito importante. É através deste “reforço positivo” que deixamos claro do que gostamos e incentivamos estas atitudes para que se repitam. Deixamos claro que estamos observando as pessoas e que nos preocupamos com suas atitudes. Também mostramos que não vemos só as deficiências, mas também valorizamos os acertos e idéias criativas.
7. Quando a pessoa tiver uma idéia brilhante diga que ela é paga para isto mesmo.
É melhor dar uma cacetada em alguém do que dizer isto. Certamente você que esta lendo este artigo deve estar pensando. Ai, vou enviar este artigo pro meu chefe. Ou ainda vou imprimir um papel deixar na mesa dele e sair correndo. Claro que as pessoas são pagas para terem um bom desempenho, mas isto não significa que devem ser desvalorizadas e esnobadas por isto. Na verdade, a mesma pessoa que fala coisas deste tipo é a mesma que diz que na sua empresa o funcionário “não deve pensar” somente trabalhar. Só tenho uma coisa a dizer sobre estas pessoas: Faça uma previdência privada bem gorda. E urgente!
8. Brigue muito por pouca coisa
Existem gerentes e pessoas que são os verdadeiros chatos. Brigam com o funcionário por 2 minutos de atraso que só aconteceu em 6 meses. Querem a cafeteira virada para o norte, querem que a funcionária use batom rosa em vez do vermelho e coisas deste tipo.
9. Use dois pesos e duas medidas
Uma excelente maneira de desmotivar pessoas é em uma mesma ou similar situação tratar duas pessoas de maneiras distintas. Uma é exaltada a outra é xingada e, no entanto, a situação é parecida. Isto faz com que as pessoas comecem a perceber que as panelinhas se dão bem naquela empresa. Elas tentarão entrar para panela, custe o que custar, ou abandonarão a sua empresa ou, pior ainda, começarão a sabotá-la.
10. Seja relaxado e faça de conta de que não está nem aí.
Pior que o chato é aquele que é alheio a todas as coisas. Não está nem aí com resultados, com nada. Nem com a funcionária ligando pro namorado no Japão, nem paro garoto jogando paciência em horário de trabalho. Isto desmotiva porque os funcionários percebem que se nem o dono entrou no barco porque eles deveriam entrar?
11. Ache-se superior as pessoas
Alguns se esquecem de que cargos, cartões de crédito, carros, são simplesmente coisas. Esquecem-se que mais importante do que TER é SER uma pessoa excelente. Talvez acreditem que vivam mais por terem cargos gerenciais ou de diretoria. Não é porque temos mais que somos mais. Existem dois tipos de pessoas que desmotivam as pessoas desta maneira:
aqueles que pensam que são deus e aqueles que tem “certeza” que são deus.
12. Seja indiferente com elas
Não responda quando lhe cumprimentarem, não olhe as pessoas nos olhos, finja que não as conhece e nem se dê conta da presença delas.
13. Xingue-as e critique-as na frente dos outros.
Chame-as de “burro”, ignorantes, irresponsáveis, incapazes. Pior, faça isto com freqüência e em voz alta na frente dos outros. É uma das maneiras mais eficazes de fazer com que os índices de suicídios aumentem.
E então 13 é um numero comum, da sorte ou do azar? Talvez seja um ou outro dependendo da sua decisão.

Não sou supersticioso, mas geralmente, com exceção do Mário Jorge Lobo Zagallo, o número 13 é visto como um número associado ao azar. Isto é tão verdade que em alguns países não existem o 13º andar nos prédios e nem a poltrona de número 13 nos aviões. Sendo ou não um número do azar, aqui vão 13 dicas que se bem usadas com certeza lhe trarão um azar profissional muito grande: O fracasso como líder e conseqüentemente o seu fracasso profissional.Vamos a elas:
1. Diga para uma pessoa que ela é um erro, que tudo o que ela faz dá errado.
Esta é uma das formas eficazes de incutir em uma pessoa o gene do fracasso. Quando dizemos a uma pessoa que ela é um erro lhe tiramos o seu valor. E quando isto acontece, as pessoas começam a se “vender” por pouco. Por muito pouco largarão o emprego, por muito pouco poderão roubar e desviar dinheiro e enfim, por muito pouco já não se interessarão pelo bem estar da companhia.
2. Não dê confiança a uma pessoa.
Quando não damos confiança a uma pessoa estamos praticamente deixando claro que sabemos que um dia ela irá nos trair. É como se eu dissesse a alguém de maneira indireta “Olha eu estou de olho em você, sei que se der mole você vai me sacanear!” Por incrível que pareça não confiar é a melhor maneira de ser sacaneado. A pessoa pensa “Bem, já que ele espera que eu faça isso, é isto que eu vou fazer!” Claro que confiança nunca foi sinônimo de falta de prudência. É lógico que não vou contratar como financeiro da minha empresa alguém em quem eu não confie, mas existem muitos níveis de confiança para serem praticados.
3. Trate-a como um número.
Quando tratamos as pessoas simplesmente como um número produtivo que pode ser substituído a qualquer momento criamos pessoas individualistas, que não entendem seu papel no processo produtivo. Além disso, a falta de confiança é apontada como sendo uma das principais causa da desmotivação no trabalho.
4. Não ouça suas opiniões e pode-a toda hora.
Além de minar a criatividade, podar as opiniões e não ouvir as pessoas deixam-as desanimadas e imparciais a situação da empresa. Não espere que agindo assim seus funcionários fiquem alguns minutos a mais por dia trabalhando ou que “vistam a camisa da empresa”. Só se sente participante quem opina e vê que ao menos suas sugestões são ouvidas sem interrupções e preconceitos.
5. Quando uma pessoa errar diga pra ela que você sabia que isto ia acontecer.
Ah eu sabia que você não era capaz! Esta é uma maneira poderosa de desmotivar uma pessoa e fazer com que ela desconfie do seu potencial não chegando a se desenvolver. Uma pessoa que ouve muito isto se torna temerosa. Lembro-me de um colega no primeiro grau que todo jogo (todo jogo mesmo!!!) fazia um gol contra. Antes do jogo começar as pessoas já diziam: “Ei, o Fulano fica para o time de vocês!” O nervosismo do rapaz em não fazer gol contra era tão grande que advinhem!? Ele acabava fazendo gol contra.
6. Não reconheça os acertos das pessoas
Embora eu também acredite que as pessoas devem ser as melhores naquilo que fazem independente de qualquer outro motivo tenho a certeza de que reconhecimento é muito importante. É através deste “reforço positivo” que deixamos claro do que gostamos e incentivamos estas atitudes para que se repitam. Deixamos claro que estamos observando as pessoas e que nos preocupamos com suas atitudes. Também mostramos que não vemos só as deficiências, mas também valorizamos os acertos e idéias criativas.
7. Quando a pessoa tiver uma idéia brilhante diga que ela é paga para isto mesmo.
É melhor dar uma cacetada em alguém do que dizer isto. Certamente você que esta lendo este artigo deve estar pensando. Ai, vou enviar este artigo pro meu chefe. Ou ainda vou imprimir um papel deixar na mesa dele e sair correndo. Claro que as pessoas são pagas para terem um bom desempenho, mas isto não significa que devem ser desvalorizadas e esnobadas por isto. Na verdade, a mesma pessoa que fala coisas deste tipo é a mesma que diz que na sua empresa o funcionário “não deve pensar” somente trabalhar. Só tenho uma coisa a dizer sobre estas pessoas: Faça uma previdência privada bem gorda. E urgente!
8. Brigue muito por pouca coisa
Existem gerentes e pessoas que são os verdadeiros chatos. Brigam com o funcionário por 2 minutos de atraso que só aconteceu em 6 meses. Querem a cafeteira virada para o norte, querem que a funcionária use batom rosa em vez do vermelho e coisas deste tipo.
9. Use dois pesos e duas medidas
Uma excelente maneira de desmotivar pessoas é em uma mesma ou similar situação tratar duas pessoas de maneiras distintas. Uma é exaltada a outra é xingada e, no entanto, a situação é parecida. Isto faz com que as pessoas comecem a perceber que as panelinhas se dão bem naquela empresa. Elas tentarão entrar para panela, custe o que custar, ou abandonarão a sua empresa ou, pior ainda, começarão a sabotá-la.
10. Seja relaxado e faça de conta de que não está nem aí.
Pior que o chato é aquele que é alheio a todas as coisas. Não está nem aí com resultados, com nada. Nem com a funcionária ligando pro namorado no Japão, nem paro garoto jogando paciência em horário de trabalho. Isto desmotiva porque os funcionários percebem que se nem o dono entrou no barco porque eles deveriam entrar?
11. Ache-se superior as pessoas
Alguns se esquecem de que cargos, cartões de crédito, carros, são simplesmente coisas. Esquecem-se que mais importante do que TER é SER uma pessoa excelente. Talvez acreditem que vivam mais por terem cargos gerenciais ou de diretoria. Não é porque temos mais que somos mais. Existem dois tipos de pessoas que desmotivam as pessoas desta maneira:
aqueles que pensam que são deus e aqueles que tem “certeza” que são deus.
12. Seja indiferente com elas
Não responda quando lhe cumprimentarem, não olhe as pessoas nos olhos, finja que não as conhece e nem se dê conta da presença delas.
13. Xingue-as e critique-as na frente dos outros.
Chame-as de “burro”, ignorantes, irresponsáveis, incapazes. Pior, faça isto com freqüência e em voz alta na frente dos outros. É uma das maneiras mais eficazes de fazer com que os índices de suicídios aumentem.
E então 13 é um numero comum, da sorte ou do azar? Talvez seja um ou outro dependendo da sua decisão.
Seja um Idiota - Arnaldo Jabour
A idiotice é vital para a felicidade
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota!
Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim:quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? hahahahahahahahaha!...
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras.
Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora? "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios". "Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche".

Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim:quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? hahahahahahahahaha!...
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras.
Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora? "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios". "Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche".
quarta-feira, julho 05, 2006
You might be an engineer if...
1 - you have half-broken objects in your house that you refuse to throw away with the hope that you can someday fix them.
2 - you spend time looking at house hold products trying to devise a method for improvement.
3 - you actually buy technical books.
4 - you think that your way is the best way to do everything and constantly challenge ideas.
5 - you solder tools together to form new objects.
6 - you constantly inform people that the ships in Star Wars should all be silent in space.
7 - ...and pick out other faults in movies regarding machines.
8 - you tell people that time travel is impossible.
9 - ...minutes later you think of how you would build a time machine.
10 - you know "natural frequency" has nothing to do with bowel movements.
11 - you get angry when people won't let you fix things they've broken.
12 - you tried to build Transformer toys out of lego as a kid.
13 - ...and tried to invent various lego contraptions in the hope of making money.
14 - you beg everyone you know to call you "Scotty."
15 - you can do vector calculus in your head, but you forgot how to do long division.
16 - you consider a databook "good reading" when you're on the toilet.
17 - the first thing you do with anything new is take it apart to see how it works.
18 - the last time you moved, you needed two dumpsters to haul off the scrap electrical parts from your work room.
19 - you not only know what a left-handed constabulator is, but you designed one once, for fun.
20 - you paid more for math and science books during college than most people pay for tuition.
2 - you spend time looking at house hold products trying to devise a method for improvement.
3 - you actually buy technical books.
4 - you think that your way is the best way to do everything and constantly challenge ideas.
5 - you solder tools together to form new objects.
6 - you constantly inform people that the ships in Star Wars should all be silent in space.

7 - ...and pick out other faults in movies regarding machines.
8 - you tell people that time travel is impossible.
9 - ...minutes later you think of how you would build a time machine.
10 - you know "natural frequency" has nothing to do with bowel movements.
11 - you get angry when people won't let you fix things they've broken.
12 - you tried to build Transformer toys out of lego as a kid.
13 - ...and tried to invent various lego contraptions in the hope of making money.
14 - you beg everyone you know to call you "Scotty."
15 - you can do vector calculus in your head, but you forgot how to do long division.
16 - you consider a databook "good reading" when you're on the toilet.
17 - the first thing you do with anything new is take it apart to see how it works.
18 - the last time you moved, you needed two dumpsters to haul off the scrap electrical parts from your work room.
19 - you not only know what a left-handed constabulator is, but you designed one once, for fun.
20 - you paid more for math and science books during college than most people pay for tuition.
You might be a bad driver if...
1 - you've ever offered someone inordinate sums of money for the damage because if the insurance company hears about one more accident...
2 - your friends would rather walk five miles barefoot on asfault in 110 degree heat than accept a ride from you.
3 - you go to leave the frat party stone sober and your roomate still insists on hiding your kes and calling a cab.
4 - people ask you about "the accident", and you reply, which one?
5 - the instructor finally gave up and let YOU teach traffic school.
6 - you see a sign that says, "Lane ends 500 FT," and you manage to drive in the lane for another 1/2 mile.
7 - you have the policeman hold your beer while you get your license.
8 - you've ever changed a full set of clothes and/or re-done your makeup while on the freeway.
9 - you've had your license for two months and you're already an experienced ditch digger.
10 - you find yourself trying to beat that old granny before she makes it to the zebra crossing.
11 - ....and you always lose, but not before it's too late.
12 - you slow down when coming to green lights...
13 - ...and speed up on yellow.
14 - you hit a tree and your brother tells you your getting rusty cause you missed the center of the car by a fraction of an inch.
15 - you take your eyes off the road and both hands off the steering whell to help your passenger put on their seat belt while driving 65 MPH down the freeway.
16 - you rear end someone at a stop light and then jump out screaming, "Whip lash!!!"

17 - you use your knees for steering more than your hands.
18 - the police department knows your plate number by heart
19 - the police carry separate tickets with your information filled out already.
20 - you think red lights & stop signs are a suggestion
21 - you've ever asked anyone what a raised finger means because "I get that all the time."
22 - you replace your airbag more often than your oil.
23 - you walk into traffic court and everyone shouts out your name.
24 - you get pulled over for drunk driving and you are stone sober.
25 - you think you have a flat when you hear thump, thump, thump. It's actually just you clipping the orange and white barrels.
26 - Curb? What curb?
27 - you are the only car in the parking lot and you STILL hit a light pole.
28 - you stop on an on ramp and wait for "enough room".
29 - you have ever hit the car in front of you while YOU were trying to back up.
30 - you tell your passenger what a good driver you are as you turn into a ditch.
31 - you swerve to miss a tree... and it's your air freshener.
32 - all anyone can see when you drive is your knuckles.
33 - your turn sign signal is always blinking in the direction opposite to the one you're turning.
34 - you drive 90 MPH in bumper to bumper traffic and always pass on the right
2 - your friends would rather walk five miles barefoot on asfault in 110 degree heat than accept a ride from you.
3 - you go to leave the frat party stone sober and your roomate still insists on hiding your kes and calling a cab.
4 - people ask you about "the accident", and you reply, which one?
5 - the instructor finally gave up and let YOU teach traffic school.
6 - you see a sign that says, "Lane ends 500 FT," and you manage to drive in the lane for another 1/2 mile.
7 - you have the policeman hold your beer while you get your license.
8 - you've ever changed a full set of clothes and/or re-done your makeup while on the freeway.
9 - you've had your license for two months and you're already an experienced ditch digger.
10 - you find yourself trying to beat that old granny before she makes it to the zebra crossing.
11 - ....and you always lose, but not before it's too late.
12 - you slow down when coming to green lights...
13 - ...and speed up on yellow.
14 - you hit a tree and your brother tells you your getting rusty cause you missed the center of the car by a fraction of an inch.
15 - you take your eyes off the road and both hands off the steering whell to help your passenger put on their seat belt while driving 65 MPH down the freeway.
16 - you rear end someone at a stop light and then jump out screaming, "Whip lash!!!"

17 - you use your knees for steering more than your hands.
18 - the police department knows your plate number by heart
19 - the police carry separate tickets with your information filled out already.
20 - you think red lights & stop signs are a suggestion
21 - you've ever asked anyone what a raised finger means because "I get that all the time."
22 - you replace your airbag more often than your oil.
23 - you walk into traffic court and everyone shouts out your name.
24 - you get pulled over for drunk driving and you are stone sober.
25 - you think you have a flat when you hear thump, thump, thump. It's actually just you clipping the orange and white barrels.
26 - Curb? What curb?
27 - you are the only car in the parking lot and you STILL hit a light pole.
28 - you stop on an on ramp and wait for "enough room".
29 - you have ever hit the car in front of you while YOU were trying to back up.
30 - you tell your passenger what a good driver you are as you turn into a ditch.
31 - you swerve to miss a tree... and it's your air freshener.
32 - all anyone can see when you drive is your knuckles.
33 - your turn sign signal is always blinking in the direction opposite to the one you're turning.
34 - you drive 90 MPH in bumper to bumper traffic and always pass on the right
terça-feira, julho 04, 2006
You might be in the aircraft industry if ...
1. You sat at the same desk for 4 years and worked for 8 different managers.
2. Your resume is on a diskette in your pocket.
3. Someone asks you what you do for a living and you lie.
4. You get really excited about a 2% pay increase.
5. Your biggest loss from a system crash, is that you lose your best jokes.
6. You sit in a cubicle smaller than your bedroom closet.
7. It´s dark on your drive to and from work.
8. Fun is when "projects" are assigned to someone else.
9. Communication is something your "group" is having problems with.
10. You see a good-looking person and know it's a visitor.
11. Free food left over from a meeting is your main staple.
12. All art involves a white board.
13. All real work is done prior to 9:00am and after 5:00pm.
14. You´re already late on the assignment you just received.
15. Dilbert is your favorite cartoon.
16. Your boss´s favorite lines are ...
"When you get a few minutes ..."
"In your spare time ..."
"I have an opportunity for you ..."
17. 99% of the people in your company do not know what you do.
18. 99% of the people in your company do not care what you do.
19. Vacation is something you rollover to next year or a check you get every January.
20. Change is the norm.
21. Nepotism is encouraged.
22. Your company announces no pay increase because it is investing money in a new aircraft development.
23. Your company announces no pay increase because the airline industry is in a downturn.
24. Your fear to fly is becoming even worse.
25. Everyone at the company says that without his work there would be no aircraft.
26. An ordinary secretary has more power than an old engineer.
27. You read this entire list and understand it.
2. Your resume is on a diskette in your pocket.
3. Someone asks you what you do for a living and you lie.
4. You get really excited about a 2% pay increase.
5. Your biggest loss from a system crash, is that you lose your best jokes.
6. You sit in a cubicle smaller than your bedroom closet.
7. It´s dark on your drive to and from work.
8. Fun is when "projects" are assigned to someone else.
9. Communication is something your "group" is having problems with.
10. You see a good-looking person and know it's a visitor.
11. Free food left over from a meeting is your main staple.
12. All art involves a white board.
13. All real work is done prior to 9:00am and after 5:00pm.
14. You´re already late on the assignment you just received.
15. Dilbert is your favorite cartoon.
16. Your boss´s favorite lines are ...
"When you get a few minutes ..."
"In your spare time ..."
"I have an opportunity for you ..."
17. 99% of the people in your company do not know what you do.
18. 99% of the people in your company do not care what you do.
19. Vacation is something you rollover to next year or a check you get every January.
20. Change is the norm.
21. Nepotism is encouraged.
22. Your company announces no pay increase because it is investing money in a new aircraft development.
23. Your company announces no pay increase because the airline industry is in a downturn.
24. Your fear to fly is becoming even worse.
25. Everyone at the company says that without his work there would be no aircraft.
26. An ordinary secretary has more power than an old engineer.
27. You read this entire list and understand it.
segunda-feira, julho 03, 2006
A noite em que só Robinho chorou
Domingo, 2 de julho de 2006, 07h58
A Copa acabou. Para o Brasil. Acabaram-se também as retóricas. Felizmente. A Seleção Brasileira preferiu jogar com as palavras do que com a bola. O hino "show é ganhar" foi entoado por Parreira e jogadores como se tivessem encontrado finalmente a fórmula mágica de blindar críticas.
Mas não basta ter convicções. É preciso sustentá-las. Nessa caminhada de 42 dias o carrossel girou muitas vezes, e quase sempre na mesma toada. O time não convencia, mas os discursos internos pisavam de salto alto, de ombros para quem ousasse discordar do coro dos contentes. No ar ficava a velha máxima de que na hora H tudo seria resolvido pela genialidade dos nossos gênios. Mas os nossos gênios, desta vez, não saíram da lâmpada.
Curioso esse mundo do futebol. Alguém tem dúvida de que Ronaldinho Gaúcho é um gênio da bola? Por que então ele não jogou nesta Copa? Por que tínhamos um dos ataques mais "fantásticos" dos últimos tempos, também chamado de quadrado mágico, mas o grande destaque da Seleção Brasileira foi a defesa, o miolo dela. Lúcio bateu recorde de ausência de faltas. Dida foi soberbo em todas as partidas. E, pior, não só no quesito desarme. No jogo contra a França o melhor passador foi Juan. Como? Sim, Juan. Sem opções na saída de bola, a Seleção Brasileira viu no zagueiro seu principal organizador. O jogador do Bayer Leverkusen foi o destaque com 51 passes.
O Brasil chutou apenas duas bolas na direção do gol em 92 minutos. E diga-se de passagem que o criticado Ronaldo, o "baladeiro", com "bolhas" e "gordo", foi um dos poucos que sobreviveu à tormenta nesta competição. Por que Zidane, esse sim o gênio, indiscutível, bailou sozinho pela partida, correndo como um menino, girando, rodopiando, fazendo a bola flutuar como se ela não existisse e como não existisse adversário?

Parreira tem convicções e não tem arrependimentos. E é bom que não os tenha. Mas as respostas às perguntas do parágrafo anterior podem ser mais simples do que as retóricas que parecem verdades, e que nos acostumamos a digerir. Sempre se desconfiou nesses últimos quatro anos que o Brasil tinha talentos, mas não tinha um time. E que vencer era inevitável, mesmo sem jogar. Mas como se vence, se classifica e se é primeiro do ranking da Fifa, nos tornamos arrogantes. Arrogantes para esconder debaixo do tapete erros, prepotências e uma discussão transparente, já que Seleção não é assunto privado, até segunda ordem.
O primeiro impacto da derrota sempre é o consenso do coletivo. "Não há culpados". "Eles jogaram melhor". "Demos tudo". Nas entrelinhas e nos gestos, no entanto, a leitura é mais precisa. Kaká desabafa e diz que fez o que pôde, mas não pode jogar sozinho. Emerson diz que não jogar foi opção do treinador.
Robinho, o menino Robinho, entra em campo contra a França com um time já combalido, sem rumo. Ele corre o campo todo. Incentiva os companheiros, como um veterano tenta assumir a responsabilidade que está solta. Se desespera, sozinho. No apito final, também chora. Sozinho. O resto do time sai, como entrou. Burocrático. Esquece de que deixou a Copa. Esquece de agradecer a torcida que lota ao menos metade do estádio de Frankfurt. Melhor ir embora. Cuidar da vida. Como Adriano, que entrou mudo e saiu calado, pelas portas do fundo. Em greve.
O Brasil esqueceu de jogar bola. E de jogar bonito. Vamos perder também, é inevitável, mas é preferível perder jogando bonito, exatamente como a seleção de 82. Parafraseando Vinicius, o jogo feio que me desculpe, mas o jogo bonito é fundamental. Que Zidane seja louvado.
Saiu em algum lugar, escrito por alguém q não fui eu...

Mas não basta ter convicções. É preciso sustentá-las. Nessa caminhada de 42 dias o carrossel girou muitas vezes, e quase sempre na mesma toada. O time não convencia, mas os discursos internos pisavam de salto alto, de ombros para quem ousasse discordar do coro dos contentes. No ar ficava a velha máxima de que na hora H tudo seria resolvido pela genialidade dos nossos gênios. Mas os nossos gênios, desta vez, não saíram da lâmpada.
Curioso esse mundo do futebol. Alguém tem dúvida de que Ronaldinho Gaúcho é um gênio da bola? Por que então ele não jogou nesta Copa? Por que tínhamos um dos ataques mais "fantásticos" dos últimos tempos, também chamado de quadrado mágico, mas o grande destaque da Seleção Brasileira foi a defesa, o miolo dela. Lúcio bateu recorde de ausência de faltas. Dida foi soberbo em todas as partidas. E, pior, não só no quesito desarme. No jogo contra a França o melhor passador foi Juan. Como? Sim, Juan. Sem opções na saída de bola, a Seleção Brasileira viu no zagueiro seu principal organizador. O jogador do Bayer Leverkusen foi o destaque com 51 passes.
O Brasil chutou apenas duas bolas na direção do gol em 92 minutos. E diga-se de passagem que o criticado Ronaldo, o "baladeiro", com "bolhas" e "gordo", foi um dos poucos que sobreviveu à tormenta nesta competição. Por que Zidane, esse sim o gênio, indiscutível, bailou sozinho pela partida, correndo como um menino, girando, rodopiando, fazendo a bola flutuar como se ela não existisse e como não existisse adversário?

Parreira tem convicções e não tem arrependimentos. E é bom que não os tenha. Mas as respostas às perguntas do parágrafo anterior podem ser mais simples do que as retóricas que parecem verdades, e que nos acostumamos a digerir. Sempre se desconfiou nesses últimos quatro anos que o Brasil tinha talentos, mas não tinha um time. E que vencer era inevitável, mesmo sem jogar. Mas como se vence, se classifica e se é primeiro do ranking da Fifa, nos tornamos arrogantes. Arrogantes para esconder debaixo do tapete erros, prepotências e uma discussão transparente, já que Seleção não é assunto privado, até segunda ordem.
O primeiro impacto da derrota sempre é o consenso do coletivo. "Não há culpados". "Eles jogaram melhor". "Demos tudo". Nas entrelinhas e nos gestos, no entanto, a leitura é mais precisa. Kaká desabafa e diz que fez o que pôde, mas não pode jogar sozinho. Emerson diz que não jogar foi opção do treinador.
Robinho, o menino Robinho, entra em campo contra a França com um time já combalido, sem rumo. Ele corre o campo todo. Incentiva os companheiros, como um veterano tenta assumir a responsabilidade que está solta. Se desespera, sozinho. No apito final, também chora. Sozinho. O resto do time sai, como entrou. Burocrático. Esquece de que deixou a Copa. Esquece de agradecer a torcida que lota ao menos metade do estádio de Frankfurt. Melhor ir embora. Cuidar da vida. Como Adriano, que entrou mudo e saiu calado, pelas portas do fundo. Em greve.
O Brasil esqueceu de jogar bola. E de jogar bonito. Vamos perder também, é inevitável, mas é preferível perder jogando bonito, exatamente como a seleção de 82. Parafraseando Vinicius, o jogo feio que me desculpe, mas o jogo bonito é fundamental. Que Zidane seja louvado.
Saiu em algum lugar, escrito por alguém q não fui eu...
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